Teste Respiratório do Hidrogênio Expirado
Clínica de Gastroenterologia em SP
A Unigastro conta com os mais modernos e confiáveis testes respiratórios utilizados na área da gastroenterologia.
Por meio de testes respiratórios, é possível realizar o diagnóstico e o tratamento efetivo de diversas doenças que se manifestam como dor e distensão abdominal, flatulência ou alteração do hábito intestinal.
Nos testes respiratórios, a quantidade de gás hidrogênio exalado após a ingestão de um substrato específico é medida por meio de um aparelho. O hidrogênio produzido pela ação das bactérias intestinais é transportado pela corrente sanguínea até os pulmões, onde é expirado e pode ser facilmente coletado em intervalos de tempo previamente estabelecidos.
As principais indicações dos testes respiratórios são:
- Intolerância à lactose
- Intolerância à frutose
- Má absorção de carboidratos
- Supercrescimento bacteriano do intestino delgado
- Diarreia crônica
- Síndrome do intestino irritável
É importante salientar que os testes respiratórios são indolores, não invasivos (não utilizam agulhas ou radiação), são de fácil execução e possuem alta sensibilidade diagnóstica.
Preparo para o exame
Saiba mais sobre o preparo para o Teste Respiratório do Hidrogênio Expirado clicando no botão abaixo.
Supercrescimento Bacteriano (SIBO)
SIBO é um distúrbio gastrointestinal bem comum. A sigla é simples, mas trata-se de um problema que pode causar má digestão e má absorção de nutrientes e acarretar uma série de prejuízos para a saúde.
O que é o supercrescimento bacteriano (SIBO)?
SIBO é a sigla em inglês para supercrescimento bacteriano do intestino delgado - small intestinal bacterial overgrowth. É um distúrbio gastrointestinal caracterizado pelo excesso e desequilíbrio de bactérias no intestino delgado, órgão responsável pela absorção dos nutrientes.
Aqui estamos falando de bactérias que, comumente, não são encontradas nessa parte do corpo. Inclusive, a quantidade de bactérias nessa parte do intestino é bastante reduzida, uma vez que a secreção de ácido gástrico e a motilidade intestinal limitam o supercrescimento de bactérias no local.
Entretanto, quando há algo errado e esses mecanismos de defesa falham, pode ocorrer o supercrescimento bacteriano, ou seja, um quadro de SIBO. E esse distúrbio pode resultar em complicações como:
- má absorção de gorduras
- carboidratos e proteínas;
- deficiência de vitamina, que pode acarretar sérios problemas e danos irreversíveis no sistema neurológico;
- osteoporose, devida a má absorção de cálcio;
- pedra nos rins.
Causas do SIBO
A falha mencionada acima e o consequente crescimento das bactérias do intestino delgado podem acontecer por diversas razões. Estas são algumas das possibilidades a serem avaliadas:
- problemas estruturais no intestino delgado;
- mudanças no pH local;
- mau funcionamento do sistema imunológico;
- atividade muscular do intestino delgado comprometida, o que pode fazer com que alimentos e bactérias não sejam removidos do órgão.
Além disso, o supercrescimento bacteriano do intestino delgado pode estar associado a outras condições, como:
- gastroenterite viral;
- doença celíaca;
- doença de Crohn;
- hipocloridria (falta de secreção ácida no estômago);
- gastroparesia (condição em que o alimento demora para fazer sua passagem do estômago para o intestino);
- cirrose;
- danos nos nervos;
- hipertensão portal (aumento da pressão na veia que transporta o sangue até o fígado);
- síndrome do intestino irritável;
- cirurgias que provocam estenoses ou aderências .
Quais são os sintomas do SIBO?
Os sinais e sintomas de SIBO costumam abranger:
- perda de apetite;
- dor abdominal;
- náusea;
- inchaço;
- distensão abdominal;
- sensação desconfortável de saciedade depois de comer;
- formação de gases;
- diarreia;
- perda de peso;
- desnutrição.
Intolerância à frutose
Você já ouviu falar da intolerância à frutose? Apesar de não parecer tão comum quanto a intolerância à lactose, essa condição acomete muitas pessoas. Trata-se, basicamente, da dificuldade do organismo em digerir ou absorver o “açúcar da fruta”.
A intolerância à frutose está associada ao desenvolvimento de diversos sintomas e problemas de saúde, afetando, inclusive, o sistema imunológico. Por isso, entender como lidar e tratar é indispensável para evitar complicações e preservar o bem-estar.
O que é a intolerância à frutose?
É conveniente saber o que é essa substância. Assim sendo, a frutose é um tipo de açúcar natural presente nas frutas, no mel, em alguns vegetais e leguminosas, e nem sempre fazem mal à saúde. Além das fontes naturais, a frutose também é encontrada em produtos industrializados, como xaropes, bolos, refrigerantes, chocolates, molhos e outros — alimentos que contribuem para o desenvolvimento do diabetes, obesidade e hipertensão. A intolerância à frutose é um distúrbio alimentar caracterizado pela falta da enzima responsável por metabolizar a frutose. Assim, o organismo não consegue digerir e absorver a substância, desencadeando diversos sintomas e problemas.
A intolerância à frutose pode ser classificada em duas vertentes, sendo elas:
Intolerância alimentar: Consiste em um tipo de intolerância causado pela má absorção da frutose pelas células do intestino. Sendo assim, é um distúrbio que pode acontecer em qualquer fase da vida, geralmente motivada pelo estresse ou por problemas intestinais.
Intolerância hereditária: A intolerância à frutose hereditária é um distúrbio genético, que passa entre as gerações das famílias. Nesse caso, os sintomas podem surgir nos primeiros meses de vida do bebê, quando começa a acontecer a alimentação à base de frutas e vegetais.
Quais são os principais sintomas?
Ao ingerir alimentos ricos em frutose, em pouco tempo uma pessoa com intolerância começa a sentir alterações. Os sinais podem variar de acordo com o tipo e grau das crises e têm potencial para chegar a quadros mais intensos e sérios. De forma geral, os sintomas mais comuns da intolerância à frutose são:
- Vômito e náusea;
- Excesso de gases;
- Dor abdominal;
- Diarreia;
- Prisão de ventre;
- Inchaço na barriga;
- Falta de apetite;
- Irritabilidade;
- Tonturas;
- Problemas renais.
Em muitas ocasiões, as pessoas procuram tratamento para os sintomas sem passar por uma avaliação e investigação médicas. Esse fator compromete o diagnóstico e acaba maquiando os sinais. Com o tempo, os riscos e a intensidade podem ser maiores. Por essa razão, quando qualquer sintoma se manifestar, o ideal é procurar uma consulta para a realização de exames. Lembre-se de que a saúde sempre deve vir em primeiro lugar e ter esse cuidado é primordial para impedir complicações severas.
Intolerância à Lactose
O que é intolerância à lactose?
A lactose é um tipo de açúcar presente em leite e derivados, como queijos e outros alimentos, como leite condensado e creme de leite. Quando uma pessoa se torna incapaz de digerir esse açúcar, apresentando uma série de sintomas que vão desde dor de estômago a até mesmo diarreia, o indivíduo é diagnosticado com intolerância à lactose ou hipolactasia, nome técnico da condição médica.
Quais são as causas da intolerância à lactose?
No indivíduo com intolerância à lactose, o organismo é incapaz de produzir uma enzima chamada lactase, que é a responsável por digerir e decompor a lactose. Assim, o alimento ingerido chega ao intestino grosso sem ser digerido e acaba causando uma série de incômodos e dores no indivíduo. A intolerância à lactose é relativamente comum entre brasileiros e acredita-se que entre 70% da população tenha pelo menos algum grau de intolerância à lactose, de leve a moderada e grave.
Quais são os tipos de intolerância à lactose?
Existem três tipos de intolerância à lactose: A intolerância congênita, que é quando o bebê já nasce incapaz de digerir a lactose.
A intolerância primária, onde aos poucos, o paciente vai perdendo a capacidade de digerir a lactose, podendo surgir a partir da adolescência até o final da vida adulta e a intolerância secundária, que afeta pacientes que já possuem algum distúrbio gastro-intestinal, como a doença de Crohn ou a doença celíaca, por exemplo
Como são os sintomas de intolerância à lactose?
Entre os sintomas de intolerância à lactose, podemos destacar:
- cólica abdominal;
- diarreia;
- flatulência;
- gases;
- náuseas;
- estufamento;
- assaduras;
- ardência no ânus.
No geral, esses sintomas se apresentam em uma janela de tempo que vai de minutos a até 3 horas após ingerir alimentos com leite e seus derivados. Para pacientes bebês e crianças, a intolerância à lactose pode causar também perda de peso e atrasos no desenvolvimento